Tuesday, August 31, 2010

Blogueira Convidada

Ela é a poeta das mães da blogosfera.

Já escreveu um lindo post aqui, mas eu, que não me canso de ler e me emocionar com seus textos, reproduzo aqui um dos mais novos e lindos escritos pela nossa grande Marina Fiuza.

Marina: publica logo esse livro!!!

"Férias sem Filhos by Marina Fiuza

Vivi a primeira semana de maternidade anestesiada pela emoção de ser mãe. Não me lembro das dores do parto, que a essa altura já nem sei mais se de fato existiram. Os dias eram marcados não mais pelo ir e vir do sol, mas pelas mamadas e choros que logo se dispuseram em rotina. Foi quando no segundo sábado depois do nascimento da minha filha acordei com o já esperado choro da madrugada. Mas ué? Não é sábado? Então me dei conta de que tinha assumido uma tarefa sem fim, a qual eu cumpriria pela vida toda, sem recessos.
O tempo, amigo camarada, apresentou-me o costume que me deixou assim, acostumada. Parei de fazer as contas das quantas repetidas vezes trocava fraldas, entendi que tudo bem se não recebesse um muito obrigado depois de levantar no meio de uma noite de inverno para fazer uma mamadeira. Aliás, descobri o significado das palavras incondicional e altruísmo. E de tanto que o tempo, o costume e eu andávamos juntos, ficou até estranho pensar na vida antes da maternidade. O que será que eu fazia com tanta liberdade? 
Quase seis anos depois resolvemos me dar férias. Dez dias para eu fazer seja lá o que for que eu fazia antes de ter um filho. Vai ser bom, concordamos sem que eu entendesse o porquê daquele nó na minha garganta. Vejo minha pequena no taxi indo embora com a vó, as duas felizes da vida. Meu sorriso agüenta só até a esquina. A dor é tão grande que vira lágrima, penetra os músculos, rompe os nervos.
Todos os livros que eu leria, os trabalhos que adiantaria, os cinemas que assistiria, as caminhadas que faria, todos os planos se transformam em um par de olhos mirando o teto e um grande vazio na existência. Concluo que devo ter sido muito infeliz até ser mãe.
E o danado do tempo aparece de repente e agora me traz a novidade. Alegre novidade que se acomoda nos buracos vazios que cavou a falta. Tomamos, eu e Ele, uma dose cavalar de romance e conseguimos, depois de um impensável esforço, aproveitar plenamente nossas férias. E como foi bom... Trouxemos na mala um punhado de ânimo e uma coleção de saudades transformadas em presentes. 
E assim vou percebendo, mais uma vez, que tudo tem seu tempo e seu preço." 

Friday, August 27, 2010

Presentinhos

Quando me perguntam qual a melhor loja para se comprar "coisinhas" para os kids em NY, eu sempre fico na maior duvida sobre o que responder.

Isso porque, na minha humilde opinião, grande parte das coisinhas mais exclusivas e interessantes está na internet. AMO! Sou viciada e faço várias comprinhas incríveis por lá.

Ontem mesmo, minha queria amiga Rafaela que escreve o hilário blog "the gris and me" (não deixem de visitar) sobre suas aventuras na suécia, recomendou o website "My Sweet Muffin".

Viciei.

Aqui, uma selação de alguns dos itens mais fofos:

porta-fraldas
pratinho
garfo de dinossauro

porta escova de dentes com ampulheta

porta-treco de levar no carro que vira uma bolsinha

Thursday, August 26, 2010

Mini-cama

foto toddler bed giggle


Convenhamos: precisar não precisa.

Se você é daquelas que gosta de mudar a decoração do quarto e até curte aquelas camas com design de carro e afins, ou ainda quer aproveitar o berço e transformá-lo numa "toddler bed", uma vez que a grande maioria dos berços se transforma em mini-cama mesmo, up to you!

Agora, se me perguntarem "Paula, você acha que vale a pena colocar o Felipinho na mini-cama?" Não, eu não acho. Acho que colocar a criança na mini-cama só acrescenta mais um estágio a ser ultrapassado.

No meu caso, saiu do berço e foi direto para cama de solteiro. Detalhe: sem protetor. Coloquei uns travesseiros e almofadas extras. Caiu uma, caiu duas, mas na terceira noite já não caiu mais da cama e dorme assim faz mais de 6 meses. Uma maravilha quando viajamos para qualquer lugar: seja hotel, casa de amigos ou casa alugada, já que não precisamos carregar nenhuma parafernália ou fazer pedidos especiais. Ela dorme na cama comum.

Ah, para quem for comprar uma cama de solteiro, não esqueçam de comprar com com bicama para receber os futuros amiguinhos quando começar aquela fase deliciosa dos "sleep overs".

Eu tenho uma igual a essa aqui que custou US$210,00 (fora os colchões).

Tuesday, August 24, 2010

Blogueira Convidada

A Blogueira Convidada dessa semana é Sut-Mie Guibert do blog Viajando com Pimpolhos.

Sui-Mie é francesa, filha de chinesa, casada com um brasileiro. Aqui ela conta um pouquinho do "outro lado da moeda" de como uma estrangeira se adapta a nossa cultura.

"O outro lado da história: o Brasil com um olhar francês by Sut-Mie

Quando a Paula me pediu para escrever em seu blog sobre esse assunto, fiquei bastante lisonjeada e com um frio na barriga! A responsabilidade é enorme, o NYwithkids em si já impõe respeito e quem segue e viu o nível das outras blogueiras convidadas, há de me entender! Mas ao mesmo tempo é um belo exemplo de troca cultural e digital, que hoje em dia, não deixa de ser uma nova cultura! Por isso topei na hora!

Para a historinha, eu sou francesa, nascida em Madagascar, de mãe chinesa e pai francês; morei em vários países desenvolvidos ou não, e passei uma parte da infância no Brasil, em Salvador, o que fez a diferença e me fez querer voltar após a faculdade. Por favor, não vamos fazer cálculos indiscretos, mas digamos que cheguei aqui aos 25 anos.

O intuito aqui é falar sobre as diferenças culturais, porque a Paula achou que eu fosse uma pessoa adequada para falar desse assunto. Mal sabe ela que eu sou a mais brasileira das francesas, ou a mais francesa das brasileiras! Em outras palavras: sou apaixonada pelo Brasil, por isso escolhi morar aqui, casei aqui e agora tenho uma filha brasileira! Ufa! Finalmente consegui dar um jeito e ter o Brasil no sangue, poder dizer que algo meu é realmente daqui!

Mas óbvio que além da paixão pelo país, as diferenças culturais existem, não seria a vida tão rica, pois as diferenças é que deixam tudo mais colorido, concordam? Imaginem se fossemos todos iguais? Ai, que tédio!

E é dessa forma que, às vezes, ainda me surpreendo aqui com a falta de pontualidade, com a falta de compromisso em certas situações, com a facilidade com a qual te mandam ligar e aparecer em casa...gente, eu sou literal (e nessas horas, francesa): se me disser para ligar ou aparecer, eu VOU aparecer! Pode me esperar! Nunca entendi porque me falam uma coisa se é para eu fazer o contrário? Então porque me falam isso? Bref. (expressão francesa = enfim...)
Além disso, nas coisas importantes, é obvio que fico muito chocada pela desigualdade, pela corrupção, pelas leis que servem mais para uns do que para outros...mesmo se sei que não é necessário ser estrangeira para ter esses sentimentos, e que a corrupção existe em qualquer lugar, mas na Europa, você se sente mais resguardado pelas leis, você denuncia, você vê colarinhos brancos caírem. Aqui, muitas vezes e infelizmente, as coisas acabam em pizza, como dizem!

No que diz respeito à maternidade especificamente, tive algumas surpresas, descobri acessórios que não existem na França, tipo “paninho de boca”, “de ombro”, toalhas fraldas (toalhas com um segundo pano por dentro, como uma fralda, para não “arranhar” a pele do recém nascido), cueiros e outras “cositchas mas”. E vou emitir agora uma opinião bastante pessoal, que, certamente, dará vazão a discussões, mas espero que entendam que não é um julgamento de valor, e sim, uma constatação feita por olhos estrangeiros, mas às vezes, penso que existe um certo exagero aqui: as crianças são super protegidas, consideradas frágeis, colocadas em pedestais. Durante a minha gravidez cheguei a pensar que era inexperiente, mas não incompetente ou incapaz, de tanto que todos davam pitacos, queriam ajudar na maior das boas intenções, porém a ponto de eu achar a coisa um pouco invasiva e que estavam me protegendo demais! É claro que o carinho, a atenção e o calor humano foram importantes nesse período e esse é um grande diferencial com a Europa, e é por isso que eu optei por morar aqui, mas o excesso, talvez cultural, acaba te limitando: “você não pode fazer isso”, “o bebê não pode fazer aquilo”...e, assim, vamos caminhando para a fragilidade.
E sinto isso até nas viagens, onde muitas vezes os pais acabam deixando de viajar porque acham que a criança não vai agüentar, não vai se adaptar, não vai comer, a mala para levar vai ser muito grande...(será que são as origens latinas melo dramáticas?!). Enfim... Daí a minha vontade de literalmente desdramatizar isso tudo e mostrar que é possível (e prazeroso!) viajar com crianças!
Tenho, assim, uma tendência a deixar tudo mais prático, e nessas horas, voltam as minhas origens francesas. Existe um lado europeu que eu gosto bastante, que é a “praticidade materna” de lá, com mil acessórios para facilitar a vida, até porque muitas vezes não têm empregada ou babá. Este fato tem conseqüências que eu enxergo como positivas, com pais mais envolvidos porque têm que ajudar e crianças mais independentes, que conseguem fazer várias coisas sozinhas. Claro que não concordo com eles a ponto de terem seus filhos fora de casa aos 16! Nessas horas, dou meia volta e prefiro me sentir mais “brasileira”, com sua cultura familiar e matriarcal!
Por isso é tão gostoso! No fundo, navego entre essas duas culturas, às vezes mais para lá, às vezes mais para cá, sabendo que sou, na verdade, uma privilegiada por ter diversas origens e poder transitar por elas, podendo assim buscar o melhor de cada uma! Porque não existe uma melhor do que a outra, e sim, cada uma com suas especificidades e vamos combinar que cada mãe sabe de sua família, não é mesmo?!

Hoje a minha grande preocupação é transmitir essa cultura e essa oportunidade para a minha filha: tento falar-lhe somente em francês (é super difícil se policiar em um país estrangeiro!), ler-lhe histórias, DVDs, CDs com músicas em francês. Ela entende tudo e fala um pouco, mas claro que se expressa muito melhor em português! Agora, só com tempo e persistência!

Obrigada pelo espaço Paula e espero não ter provocado nenhum choque cultural!"

Monday, August 23, 2010

Fashion for Kids


 Fui convidada para escrever um post para o blog da querida Claudia Silveira "Fashion NYC".

Ali, dou minha opinião sobre as melhores lojas, marcas e custo x beneficio quando o quesito é moda para os pequenos.

Espero que gostem.

foto Claudia Silveira

Friday, August 20, 2010

Saga do Pinico - update

So para dizer que eu voltei atras e achei melhor esperar mais um pouco.

Hoje o dia comecou com uma poca de xixi no chao e caiu a ficha de que a minha filha ainda nao esta pronta. "Nao eh para ser dificil" dizem 80% das pessoas consultadas.

No meu caso esta sendo um transtorno, com mais acidentes do que acertos no pinico. Ela senta no pinico, nao faz nada. Levanta e faz no chao. Chega! Vou esperar mais um pouco...nao sei quanto. Talvez quando ela comecar a escola- no mes que vem- e ver os amiguinhos indo ao banheiro, ela se interesse.

Vou deixar rolar.

Ufa! To mais aliviada.

Pode deixar que eu vou dando um update para vcs caso a situacao mude de figura.

P.S.: desculpem a falta de acentuacao. Estou postando do ipad e nao sei como faz. Bjs

Tintas e Canetinhas que não Sujam

Os melhores são aqueles que não fazem sujeira e, ao mesmo tempo, permitem que as crianças se divirtam e soltem a imaginação.

Qualquer um da coleção "Crayola Color Wonder" onde as cores só aparecem no papel especial deles. Isso serve para canetinhas, lápias, aquarelas e tintas. O máximo!



Outro brinquedo bacana é o "Aquadoodle" onde as crianças desenham num tapetinho especial com água. A pior sujeira que pode acontecer é a água esparramar (caso vc tenha perdido a canetinha especial - meu caso - e tenha que improvissar com um pincel comum).


Obviamente, se você tiver espaço de sobra, brincar de tinta e se sujar é muito mais divertido. Entretanto, se sua opção for a sala ou quarto de um apartamento, ou mesmo durante uma viagem de carro, as tintas e canetas que não sujam são opções imbatíveis.

Thursday, August 19, 2010

A Saga do Pinico


Quem foi que disse que tirar a fralda é fácil?

Da para você vir aqui me ensinar, então?

Minha filha tem 2 ano e 4 meses e, no Brasil, veja bem apenas no Brasil, as pessoas ficam horrorizadas quando eu digo que ela ainda usa fraldas. Digo apenas no Brasil porque aqui nos EUA a média de idade para se tirar a fralda é 2.5 a 3 anos.

Enfim, esperei o verão para que ela pudesse ficar "peladinha" livre-leve-solta. O pinico escolhido é aquele portátil que eu já falei aqui, pois a criança faz (quando faz) as necessidades em um saquinho plástico descartável. Ok...nada ecológico, mas é por um bem curto espaço de tempo.

Bom, comecei ontem com uma amiga cuja filha tem a mesma idade da minha. Achamos uma boa oportunidade durante essa semana que estamos na casa de praia. Só hoje, do meu lado foi 1 cocô e 3 xixis no chão. Do lado dela eu não sei porque não estou dando conta nem de contar os meus acidentes....

Gente, deu pra perceber que estou irritada? Que saco ficar limpando xixi e cocô do chão. E ficar lavando a calcinha fofinha da Dora, entao? Sim, porque tirar a fralda tem que vir com o atrativo de se usar calcinha de "big girl" com qualquer que seja o tema que atraia a pequena. Também tenho tentado o prêmio com adesivos ou balinhas "gummy bears". Nem isso atrai a vontade de se sentar no pinico. Será que devo deixar o pinico dentro do banheiro? Como esse é portátil, estou levando para todo lugar da casa: sala de tv, piscina, varanda, etc. Sempre a postos para aquela vontadezinha....

O negócio é que minha filha acha que o pinico é uma brincadeira e ela só senta nele quando está afim. Ela ainda não entendeu o motivo disso tudo (pelo menos não que eu tenha percebido) e eu não tenho conseguido fazer ela se sentar a cada 30 min para ver se tem algo para sair....ela fica molhada (ou cocozada) e não ta nem ai.

Como é que as pessoas têm a AUDACIA de dizer que essa master operação de limpa-chão-lava-calcinha-o-dia-todo seja fácil???? ahhhhhhhhhhhhhhhhh quem diz isso são as do time babá-folguista- empregada-tia-da-escola fazendo o serviço?

Ah tá, faz sentido.

Tô de bode!

Crianças Bilíngues são mais inteligentes?



Saiu matéria ontem no NY Times a respeito do aumento na procura de babás bilíngues em famílias americanas. Os pais atestam a dificuldade em se aprender um idioma quando mais velhos e, portanto, gostariam que seus filhos fossem expostos a outra língua desde cedo. 

Apesar de as pesquisas comprovarem que uma segunda língua facilita o aprendizado de um terceiro ou quarto idioma, dizem os pesquisadores que isso não significa que tais crianças sejam, necessariamente, mais inteligentes.

Ellen Byalistok, professor de psicologia da Universidade de Toronto e autor do livro "Bilinguals in Development: Language, Literary and Cognition" diz que crianças bilíngues tendem a ter um vocabulário mais reduzido em cada uma das línguas se comparado a uma criança monolíngue. Meio óbvia essa conclusão, mas prosseguindo...


Por outro lado, as criancas bilíngues são mais rápidas em separar atividades complexas, do tipo o significado de determinada cor ser diferente da cor que ela aparece (azul escrito em cor vermelha).

Muitas crianças bilíngues apresentam facilidade em matemática e ciências por conta para área do cérebro que precisa se desenvolver mais para aprender os diferentes idiomas. Por outro lado, apresentam dificuldade em atividades mais básicas como o alfabeto.

De qualquer maneira, muitas famílias monolíngues, seja em NYC seja em São Paulo, optam por colocar seu filhos em escolas bilíngues (caso de SP) ou contratar uma babá que fale outro idioma que não o inglês (caso de NYC) por acreditarem na necessidade da fluência em mais de um idioma (no caso dos nossos filhos acredito que, pelo menos, mais de 2 idiomas) nos dias de hoje.

foto web.

Tuesday, August 17, 2010

Blogueira Convidada

A Blogueira Convidada dessa semana é a Juliana Freitas da Love, Inc. que desenvolve as festinhas e os cartões mais fofos de NYC. A Ju também escreve o blog Juju loves NY.

Aqui a Ju conta um pouco de sua experiência como mãe "novaiorquina" com um pequeno de 1 ano e meio e com outro a caminho.

"by Juliana Freitas

É com imenso prazer que escrevo este post para o NY with Kids, blog da Paula, mãe brasileira que vive em NYC, como eu.  Ser mãe fora do país da gente pode ter as suas dificuldades, e as suas facilidades. Aqui conto um pouquinho da minha vida de mãe brasileira na “Big Apple”.

Quando, em 2004, eu rumava de mala e cuia para San Francisco para fazer uma especialização em design gráfico, mal sabia eu no que minha vida americana viria a se tornar. Adiantados 6 anos nessa fita, continuo nos EUA, mas na costa leste. Casada, com um filhinho no colo e outro na barriga. A vida americana de estudos, viagens e compras se transformou em algo bem diferente do que a minha cabeça poderia imaginar. Obstetras, ultrasons, fraldas, noites acordadas… E um convívio intenso com crianças, bebês, pais, mães e babás… americanos!

Não que eu fosse uma super entendida do mundo infantil no Brasil, mas por ter amigos e família com filhos, sabia mais ou menos como a dinâmica-pais-e-filhos-brasileira funcionava. Ou achava que sabia. Até eu virar mãe.

Nos EUA eu engravidei (e segui o padrão americano de só contar que está grávida após os 3 meses de gestação – que no Brasil assusta muita gente, inclusive a minha própria mãe), fiz o meu pré-natal e virei mãe. Nos EUA eu aprendi a amamentar, virei noites e encarei dores de ouvido junto com um recém-nascido. Nos EUA eu aprendi a dinâmica de pai/mãe e filho. Nos EUA o meu filho aprendeu a andar. Nos EUA eu ouvi muito os pais falarem para os filhos aprenderem a dividir (share) seus brinquedos, até o ponto da exaustão. E assim virei uma mãe de coração brasileira com hábitos americanizados.

E agora, com um filhinho de 1 ano e meio no colo, e outro de 4 meses na barriga, me vejo vivendo uma vida cheia de contradições e dificuldades. Atualmente de férias no Brasil, estranho a cultura das babás que praticamente ocupam o papel das mães. Estranho os inúmeros palpites que recebo na rua de desconhecidos. Estranho o preço das coisas e a vida dos pais que quase não mudam depois da chegada dos filhos.

Mas ao mesmo tempo, sei que no momento em que voltar para casa, estranharei também a ausência de carinho com que muitos pais americanos criam seus filhos, a ausência de disciplina na criação das crianças. Estranharei os gringos se surpreenderem quando der um beijinho numa criança conhecida. E estranharei, acima de tudo, a falta que vou sentir dos meus pais, irmãos e amigos na vida do meu filho. A falta de ter esse amor sempre perto para mim é a parte mais difícil. E é um sentimento mais que contraditório, já que amo a minha vidinha reservada, sem muita gente se metendo em tudo e dando palpite onde não é chamado.

Viver em NY é maravilhoso. Ter filhos e ser mãe em NY é também sensacional. Mas não tem nem um pouco do glamour que as pessoas imaginam ter. Passear em NY é muito diferente de morar em NY. Aqui não tem empregada todo dia, lavadeira, cozinheira ou passadeira. Fazer unha aqui custa o olho da cara. A garagem do carro custa mais do que o próprio carro. Mas ao mesmo tempo, não me preocupo com violência, temos parques e museus maravilhosos ao nosso alcance, temos amigos de todos os lugares do mundo e de todas as raças. Vivemos em NY como se tivéssemos nascido lá, e somos tratados sem algum preconceito. Comemos em restaurantes maravilhosos, que não necessariamente custam caro.

Hoje, apesar de todas as dificuldades de ser mãe longe de "casa", conheço o maior amor do mundo e me vejo muito mais feliz do que um dia pude imaginar que seria. É, ser mãe realmente é padecer no paraíso. Seja lá onde esse paraíso esteja localizado."


Monday, August 16, 2010

Segurança para os Pequenos

Semana passada recebi um email sobre uma tentativa de sequestro em um dos shoppings mais badalados de São Paulo, enquanto a mãe pagava pela compra.

O Brasil não é o único lugar onde essas coisas podem acontecer. Em qualquer lugar do mundo, estar previnido e de olhos abertos eh indispensavel.

Quantas vezes, desde a época em que eu era criança, não ouvi estórias de crianças perdidas na Disney ou em Museus, supermercados e grandes "shopping malls". Graças a Deus, na maioria delas, não foram tentativas de sequestro, mas não deixou de ser um grande apuro para os pais.

Uma das formas de evitar que seu pequeno saia perambulando enquanto você precisa desviar os olhos para fazer outra coisa é a mochila de animalzinho ou o "wrist link" . A mochila eu já usei durante uma viagem em que eu estava sozinha com minha filha (1 ano e meio na época). Foi super útil na hora em que tive que fazer o "check-in" ou tirar as malas da esteira. Engana-se quem acha que "sempre terá alguém para ajudar". As vezes tem e as vezes não tem. O seguro morreu de velho então vamos nos previnir ao invés de remediar.

Que me desculpem aqueles que consideram isso "coleira de criança". Vergonha para mim é perder filho.

Thursday, August 12, 2010

Novo Parquinho em Manhattan


O nome é Imagination Playground e consiste em um novo conceito de parquinhos onde as crianças usam a imaginação para montar o que quiserem com peças gigantes. Elas montam castelos, casinhas de bonecas, engenhocas com água e tudo mais que a imaginação (e as outras crianças) deixar.

O parque fica localizado em Burling Slip no South Sea Port (bem ao sul de Manhattan).

foto website Imagination Playgroung

Wednesday, August 11, 2010

Termômetro

A maioria das pessoas com as quais eu convivo aqui em NY, inclusive o meu pediatra, usam o termômetro de colocar no ouvido da Braun.


Eu gosto, mas não confio 100%. Cada vez que você colocar o termômetro vai receber uma temperatura diferente. Daí, você faz uma média entre os resultados e tem a temperatura.

Perfeito? Não, mas muuuito mais prático do que segurar um toddler se debatendo enquanto você segura o braço dele com o termômetro em baixo.

Outra boa opção é o termômetro com infra vermelho chamado Thermofocus. Eu tenho esse e é muito bom para medir a temperatura de bebês - porque ficam quietinhos - ou quando estiverem dormindo, pois a criança precisa ficar parada para o infra-vermelho captar a temperatura.
Perfeito? Também não, pois você precisa mirar o raio infra-vermelho no meio da testa e segurar por alguns segundos sem a criança se mexer. Uma tarefa quase que impossível quando a pessoinha em questão tiver mais de 1 ano e não estiver dormindo. De qualquer forma, durante o sono é melhor que o termômetro da Braun porque você nao precisa enconstar na criança, evitando assim, que o mesmo acorde no meio da madrugada.

Resumo: perfeito ainda não existe. Em termos de precisão na temperatura só o termômetro retal, mas daí já é outra estória para saber quem se sente confortável usando ele....

Tuesday, August 10, 2010

Blogueira Convidada

A Blogueira Convidada dessa semana é a Ana Amaral do blog "Mãe Mochileira, Filho Malinha".

Aqui, a Ana faz um relato super bacana explicando que não são somente as pessoas com $ sobrando que podem curtir viagens e aventuras com seus filhos. Basta ter disposição e espírito de aventura, pois no final das contas, o que fica são as memórias dos momentos que se passam junto.

"by Ana Amaral
 
Nossa! Que responsabilidadeeeeee...rsrsrs.
 
Essa foi a primeira coisa que me passou assim que recebi o convite da Paula! E fiquei louca para escrever, mas com o corre-corre, o tempo foi passando e foi me dando uma baita angústia....Mas no fim deu certo e cá estou eu!! 
 
Bem, aproveito o espaço aqui então (Obrigada  mais uma vez Paulaaaaa! ;-) ) para falar um pouco de mim, das minhas mochiladas com meu marido e filho. Eu tenho 29 anos, me chamo Ana e tenho um filho (Enzo) com quase 5 (no mesmo mês que faço 30 ele faz 5..ohhhh céus! hehe).
 
Sempre fui louca por viagens...sempre! Minha primeira viagem foi aos 7 anos,"sozinha da silva", para visitar uns parentes em Brasilia. Lembro de meus pais dando tchauzinho la embaixo do avião e eu toda feliz da vida, fui na maior calma e toda faceira. Desde então me apaixonei pela coisa. O único problema é que, assumo mesmo, não tenho vergonha: não tenho grana para viajar o tanto que gostaria!!!!
 
Então os mochilões acabaram sendo uma forma prática e acessivel ao meu estilo de vida. Amo luxo, amo conforto(quem não gosta??), mas sinceramente não vou  gastar mais do que posso em uma viagem estilo 5 estrelas!!! E ainda mais com um filho a tiracolo, que torna tudo mais dispendioso!!!
 
Com o tempo e as experiências acumuladas, fui aprendendo uns truques e guardando lembranças memoraveis!!! Nunca vou me esquecer de  passar 15 dias  em Orlando sem falar um "ai" em inglês na época...e mais uma vez fui sozinha...Ou das 3 conexões que peguei só para passar 48hs no Rio Grande do Sul, só eu e minha mochila..e morrer de friiiiooo!!!!(rsrsrs)

Se sozinha já era divertido, imagina compartilhar tudo isso com meu filho???Levei ele comigo pela primeira vez em um mochilão no ano passado onde aconteceu de tudo um pouco: pegamos tempestade, nevasca, ficamos sem grana para poder sair do País e passamos o maior perrengue. Também por questões econômicas dormíamos todos (eu, ele e meu marido) na mesma cama de um albergue e comiamos sanduiche de queijo no chão do quarto, para sobrar grana para os passeios!!!! E quer saber??? foi a experiência mais maravilhosa das nossas vidas!!! Foi um mês perfeito que nos uniu mais do que nunca. Faziamos tudo juntos: tomavamos banho, comiamos, dormiamos..sem a intervenção de ninguem. Nem de babá, nem de avó ou de amigos..eramos só nos 3!!!!! Um por todos e todos por um!!!!!
 
Depois disso, ele virou nosso companheiro de aventuras...fizemos outros passeios mais curtos, mas seja de carro, avião, trem ou canoa, chegamos a conclusão que queremos que ele viva essa aventura conosco que aprenda outras culturas, que aprenda a se "safar" dos problemas, que perceba que a união ajuda nas dificuldades e é muito, muito gratificante. Perceber o sorriso dele, após viajar duas horas dentro de um fusca apertado(sim,esse é nosso carro!!!) só para ver um por do sol liiindo na beira mar e ver que ele já embarca nesses sonhos! Que ele vibra em montar uma barraca de camping, que pula no colchão de um hotel ou que se delicia com um sanduiche de rua no almoço!!!
 
E o melhor de tudo é perceber que não precisamos de muito dinheiro para ter passeios legais com nosso filho...as vezes, arrumamos nossas 3 mochilas, jogamos no carro e vamos para uma praia distante...o que vale é a aventura, é estar junto, é fugir da rotina!!!
 
E fazer planos, desde separar aquela graninha para uma outra viagem e fazer ele participar dessa expectativa, desse sonho...é muito legal!E cada passeio e viagem feita tem sabor de sonho realizado, de conquista..sim, porque para nós 3 não é facil e simples viajar...Mas nunca desistimos dos nosso sonhos e isso que quero passar ao Enzo!!
 
Por isso fiz o blog MÃE MOCHILEIRA, FILHO MALINHA para partilhar essas aventuras com as outras mamães e mostrar que dá sim para viajar, seja dentro ou fora de sua cidade e levar o filho junto e que para isso não é preciso gastar horrores, porque essa é a nossa realidade! Não tenho vergonha de assumir, somos uma familia comum como outra qualquer, com suas contas a pagar, mas que não desiste de sonhar!!! Quero mostrar que viajar com filhos dá trabalho sim, mas é muito, muito gratificante e une muito a familia!!!!
 
Bem, eu AMEI essa experiência de falar um pouco de nós aqui no Blog da Paula e de poder passar para vocês essa mensagem: se puderem deixar a babá em casa e ter um pouquinho mais de trabalho, as lembranças em familia e os momentos serão gratificantes! Realizar aquela viagem dos sonhos em familia é a coisa mais maravilhosa da vida...mas que fazer um pic nic no parque da cidade e fugir da rotina também tem o mesmo sabor!! Beijos a todas! ;-)"



Monday, August 9, 2010

Lancheira

Com a volta as aulas, nada como novas idéias para aqueles que irão comprar a primeira lancheira ou trocar aquela que já ficou velha.

Goodbyn Lunch Box (já falei dela aqui) possui 5 compartimentos diferentes, eliminando a necessidade de trazer saquinhos "extras". Inclui uma garrafinha térmica e 125 adesivos para customizar sua lancheira. Melhor: pode ser lavada na máquina.

Oots Lunch Boxes de design holanês possui um look "retro" e vários mini "tupperwares" para acomodar o lanche.


Milkdot Stoh Lunche Tote é impermeável e facilmente dobrável quando vazia. Fácil para mandar de volta pra casa dentro da mochila.


Freckelbox Personalized Lunch Box lembra as lancheiras de quem foi criança nos anos 70/80. As lancheiras de "lata" podem ser personalizadas junto com cadernos, fichários, etc. O interior vem com uma lousa para os pais escreverem recados ou lembretes.


fotos web

Friday, August 6, 2010

Have a Nice Weekend

BFFs Nina and Victoria
Summer 2010
Westport, CT

Thursday, August 5, 2010

Câmera "Big Brother"

Ultimamente tenho escutado vários relatos de mães - principalmente aquelas que passam o dia fora - instalando câmeras pela casa para poder acompanhar o seu filho virtualmente (seja pelo iphone, seja pelo computador).

Algumas das câmeras são instaladas sem o conhecimento das babás. Outras, abertas ao público. Quem tem, garante ser delicioso poder acompanhar o dia rebento entre uma reunião e outra ou mesmo (para muitas o real motivo da camera) para vigiar o desempenho da babá.

Seja qual for o seu motivo, a Adriana do blog Gringunhos usou e recomenda a Panasonic ai da foto.

Wednesday, August 4, 2010

Eventos de Verão no Riverside Park

Todos os parques de Manhattan apresentam um calendario oficial de eventos durante o verão.

Um dos meus favoritos, para crianças com menos de 5 anos, são os eventos oferecidos pelo Riverside Park. 

O Riverside Park é aquele parque as margens do Rio Hudson que começa na rua 72 e vai ate a 158. Abaixo da rua 72, você encontra uma passarela onde pode-se caminhar ou andar de bicicleta beirando o Rio até o Battery Park.  Nesse percurso, existem quadras de basquete e basebol, playgrounds, restaurantes e o Pier da 71 onde acontecem eventos como shows, aula de yoga, filmes, etc. Tudo de graça e ao ar livre.

Amanhã, dia 5 de agosto, (ao menos que chova) acontece mais uma edição do "Children's Performance Series" com música, teatro e contos de estória para crianças de até 7 anos.

Local: Pier da 71st
Horário: 10.30am as 11.30am
Valor: free

Tuesday, August 3, 2010

Blogueira Convidada

A Blogueira Convidada dessa semana é a Gisella Baptista do blog "Meu Fusquinha Rosa" que viaja com seus filhos de 5 e 2 anos desde que a mais velha tinha 2 meses!

Nesse post, a Gi da boas dicas e conta um pouco da sua experiência para as mães que ainda possuem um certo receio em levar seus filhos "junto na bagagem".

"Viajando com os pequenos by Gisella Baptista

Um dos primeiros blogs que passei a acompanhar foi este aqui, da super querida Paula, que dá dicas maravilhosas e escreve de assuntos tão interessantes, que quando ela me convidou para ser blogueira convidada, deu até um frio na barriga!! É uma honra e um prazer escrever aqui para vocês!

A Paula sugeriu que eu escrevesse sobre viajar com os pequenos, que no meu caso são dois, uma menina de 5 anos e um menino de 2, e embora no começo me parecesse que eu não tivesse muita coisa a acrescentar neste assunto, lembrei o tanto de aventuras, imprevistos e surpresas que já passei com eles em viagens, e achei que seria realmente legal compartilhar essa experiência com vocês!

Comecei a viajar com minha filha quando ela tinha apenas dois meses de idade, já que minha família mora em Brasília e eu em São Paulo, e estou pelo menos uma vez por mês nesta “ponte aérea”! Além disso, como não consigo viajar sem eles (só consegui por três dias, deixando com minha mãe e assim mesmo sofri bastante com a saudade), todas as viagens para fora do país que fizemos foram com eles “na bagagem”! E nunca deixamos de ir para nenhum destino que queríamos, apenas fizemos alterações em roteiros e adaptamos para eles. É claro que não conseguimos conhecer tudo o que gostaríamos, e levamos muito mais tempo para qualquer passeio que fizemos, mas tivemos o inesquecível prazer de compartilhar destes momentos com eles, de apreciarmos as risadas, as perguntas e a alegria que só eles poderiam adicionar a esses momentos!!

Já estivemos em Los Angeles, Las Vegas, San Francisco, New York, Miami, Orlando, Paris, Londres, Buenos Aires, Bariloche, alem dos destinos nacionais, como Bahia, Angra dos Reis e Curitiba. Sempre com eles!! Tem lugares dos quais eles nem se lembram mais e que não tem a menor idéia do que representa, mas para nós a presença deles foi um diferencial, tivemos a oportunidade de curti-los muito.

Com tudo isso, quero dizer que sou super favorável a viajar com as crianças, mas não esqueço de maneira nenhuma os incovenientes que isso traz...

Já tive muitos sustos e experimentei de tudo o que vocês podem imaginar!! Estive com minha filha de 9 meses em Miami em pleno furacão Katrina, sem energia elétrica por 3 dias, esquentando as papinhas dela com  fogo improvisado com chumaços de algodão e álcool!! Já tive que ficar dois dias com ela internada em Los Angeles, por causa de um Rotavírus, pagando uma diária de hospital mais cara do que qualquer suíte presidencial da cidade, o que me ensinou a ter SEMPRE um seguro saúde para viagens! Já fiquei sem vôo em Bariloche por causa das cinzas de um vulcão (que fechou o aeroporto) e tive que pegar um ônibus para viajar umas 6 horas até Buenos Aires, tendo apenas umas batatinhas fritas e as mamadeiras do meu filho para dar de comida a eles! No fim do ano passado, fiquei sem nossas malas por uns 3 dias na Disney...

Ou seja, imprevistos não faltaram, mas apesar de tudo isso, acho que vale sim muito a pena viajar com eles!!

É claro que aprendi a ser mais precavida, e além do seguro saúde, sempre procuro me informar onde estão os melhores hospitais em cada cidade e levo uma “mala” de remédios, com antibióticos, antigripais, antiinflamatórios, além de ter sempre biscoitos e mudas de roupas para eles e para mim na bagagem de mão, mas a maior mudança foi a expectativa positiva que aprendi a ter! No começo ficava com medo de que eles adoecessem, que tivesse algum imprevisto, que as malas se extraviassem, etc, o que inevitavelmente atraía essas coisas. Agora viajo mais tranqüila, mais calma, sem pensamentos negativos e torcendo para que tudo dê certo, e sabendo que mesmo que não dê, conseguiremos resolver qualquer coisa que aparecer no caminho!

Nessa última viagem para Paris e Londres, nem abri a mala de remédios! Eles curtiram muito! Fomos a todos os parques, aquários, zoológicos e lojas de brinquedos que encontramos, e quando queríamos visitar algum lugar “de adulto”, colocávamos os dois no carrinho de gêmeos que carrego pra todo lugar, “sacávamos” o DVD portátil e colocávamos um filminho. Era uma paz só!!!

Mas não se esqueçam que o planejamento é super importante!

Hoje em dia tem vários guias das cidades para as crianças, que trazem atividades, restaurantes e outras dicas. Além disso, tem vários blogs direcionados ao assunto, como este maravilhoso aqui, que consultei quando fui para NY!!"

Monday, August 2, 2010

Barneys Warehouse Sale


Começou o famoso "sale de galpão" da Barneys que vai de 19 de agosto até 6 de setembro.

Vale lembrar que mesmo com descontos de até 70%, você não vai encontrar nenhuma "pechincha". Por exemplo: sapatos que custavam US$700 estarão por uns US$300.

O sale inclui ítens do feminino (bom), masculino (ótimo) e infantil (ínfimo com pouquissimas opções).

Barneys Warehouse Sale
19 agosto – 6 setembro
255 W 17th Str ( entre 7th & 8th Aves.)
212 450-8400 


Notícia via blog da Nany.
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