Thursday, January 27, 2011

Baby Blues: Depressão Pós-Parto

Assunto pouco discutido na blogosfera materna, tendo em vista o enorme número de blogs que tratam do assunto maternidade.

Essa semana, a Juliana Freitas do blog JuJu Loves NYC tratou do assunto de uma forma super honesta e direta. Aqui, reproduzo o seu texto:

"Lá fora está tudo branco. E aqui dentro também. Uma tristeza sem tamanho. Acabei de ter um filho lindo, saudável, que veio pra completar a nossa família, mas o meu coração está apertadinho. As lágrimas descem dos olhos com uma facilidade imensa. Aqui nos EUA eles chamam isso de baby blues. E esse tal de baby blues é feito de tristeza e culpa. Quanta culpa.

A verdade é que meu parto foi um drama para o Thomas, e consequentemente para mim também. Apesar de estar com uma cesárea marcada para o dia 7 de janeiro, no dia 5, logo após colocar o Thomas para dormir, comecei a sentir contrações e tive que ir para o hospital sem me despedir dele. Ele então acordou no meio da noite, não me encontrou e entrou em desespero. Minha mãe ficou em casa com ele, mas o pequeno não foi capaz de entender o que estava acontecendo, ficou doente e caiu numa tristeza profunda durante os dias que estive fora. Nunca me senti tão mal em toda a minha vida. Ele ia me visitar no hospital, mas ficávamos todos morrendo de medo do Ben pegar o que o Thomas tinha (muita febre, diarréia e vômitos). Os médicos recomendaram que ele não fosse mais ao hospital e eu então resolvi que eu o encontraria no corredor e assim foi por um dia. Depois resolvi que ele ia ficar com a gente no quarto mesmo e danem-se tudo e todos.

Consegui sair do hospital antes da hora, vim pra casa cheia de dor, mas pelo menos o drama da separação ia diminuir e meu coração ia se acalmar. Ele tem andado grudado em mim desde então. Acorda várias vezes a noite gritando o meu nome, não quer mais ficar na escola... Enquanto isso o Ben tem se contorcido de gases. Não chora, o pobrezinho, mas se revira todo soltando puns e arrotando a noite toda. E eu estou exausta. Exausta não, algo bem pior que isso.

Lembro que com o Thomas também senti as tristezas do baby blues. Chorava escondida no banho, com vergonha do que estava sentindo. Nunca ninguém havia me falado disso e eu me sentia culpada por estar me sentindo daquele jeito. Se todas as mães eram super felizes, por que eu, logo eu, que sempre quis tanto me tornar mãe, estava me sentindo tão triste com o nascimento do meu filho? Aí fui conversando com as pessoas, vendo que várias amigas próximas haviam passado por isso (e também, por culpa, não comentaram nada comigo)... E finalmente passou. Com o tempo passou.

E dessa vez, não quero cometer o mesmo erro e guardar isso só para mim. Acontece e passa. Mas enquanto a gente está vivendo isso parece que não existe luz no fim do tunel."

Festa de Aniversário: sem presentes!

"no gifts please"

Essa frase veio junto do convite para a festa de aniversário de 3 anos de um coleguinha da escola da minha filha.

Como eu nunca tinha visto, nem ouvido falar de algo parecido antes, resolvi perguntar para outras mães "novaiorquinas" se isso era de "praxe": Festa de criança sem presentes.

Afinal de contas, abrir os presentes é ou não é uma das melhores partes? Sou eu que estou por fora da nova onda "fora consumismo" ou essas mães estão se tornando umas radicais "mucho locas"?

Eu já tinha ouvido falar de pessoas que preferiam doações para esta ou aquela entidade. Na maioria das vezes, em festas de adultos. Agora, festa de um garotinho de 3 anos "NO GIFTS PLEASE", o que isso quer dizer?

Na minha opinião só podem ser 3 coisas:

1) Não tenho mais espaço para guardar tanta tralha, pelo amor de Deus meu filho já tem tudo e não precisa de mais nada;

2) Não pedi presentes para não dar trabalho aos convidados, mas é lógico que se vc trouxer algo, será suuuper bem vindo;

3) Não sabe ler? Se tá escrito NO GIFTS PLEASE significa NO GIFTS PLEASE.

Acho que a terceira opção é a mais correta. Americanos são bem diretos. Nada parecidos conosco que muitas vezes dizemos algo para não sermos indelicados, mas na verdade queremos dizer outra.

Independentemente do motivo, cada um cada um. Não estou julgando ninguém, cada um deve ter seus motivos, mas que achei inusitado, isso eu achei.

Wednesday, January 26, 2011

Blogueira Convidada: Como Vestir as Crianças no Inverno

A blogueira convidada dessa semana é a Silvia Scigliano, consultora de imagem, paulistana que mora em NY com o marido e o filho Gabriel de 2 anos e autora do blog Silvia Scigliano & Marcia Crivorot em NY.

A Silvia dá dicas para as "tropicanas" de como vestir os pequenos nesse inverno insano.


"Vestindo Crianças no Frio de Verdade by Silvia Scigliano


Aceitei com imenso prazer o convite da Paula para escrever aqui nesse blog tão
essencial pra todas nós, mães brasileiras com filhos nova iorquinos! Confesso que sou
nova na blogosfera, mas estou adorando trocar informações e experiências. Como
minha área é moda, vou escrever então sobre “Como vestir crianças no inverno”, já que
as amigas sempre pedem dicas, e o post “Mala pro frio de verdade” que publicamos
recentemente no nosso blog foi super acessado.


Vamos focar em crianças de 0 a 3 anos na cidade de Nova York, que é minha
experiência. Devo dizer que não se trata de uma tarefa fácil, visto que os pequenos não
são muito fãs de vestir casacos. NY é uma cidade onde inevitavelmente anda-se muito
a pé, e o entra e sai constante de ambientes aquecidos requer cuidados redobrados
para evitar que esse choque térmico abale nossa saúde. Seguem algumas dicas:


- Procure criar várias camadas de roupas na parte de cima do corpo. As camadas não
só protegem do frio externo como evitam que o calor do corpo se dissipe facilmente.
Além disso, vc pode ir tirando peças de acordo com o nível de aquecimento dos
ambientes fechados. O body branco da Carters por baixo é ótimo pra aquecer o
corpinho (somente até 24 meses), depois pode-se compor looks de camiseta mais
moletom, ou camisa mais sweater, dependendo da ocasião.


- Pra parte de baixo, calças e sapatos com forro, como os jeans forrado com fleece
(tecido flanelado), ou a tradicional calça de veludo. Meias e botinhas nos pés, podem
ser aquelas da UGG, EMU, ou as impermeáveis da Timberland.


- Para cobrir todo o corpo, o casaco com capuz de down (pena de aves) são os mais
quentes e de fácil manutenção (só jogar na máquina de lavar e secar com uma
bolinha de tênis junto, pra ficar mais fofinho). Para os bebês de até 1 ano, existem
macacões inteiros forrados de pelo ou down, com zíper - são super práticos!


- Para as meninas que não dispensam um vestidinho ou uma sainha fofa, é só colocar
uma meia-calça de inverno por baixo, com bota mais alta e casaco até o joelho.


- Os acessórios são essenciais, pois esquentar as extremidades garante o conforto,
principalmente quando eles querem brincar ao ar livre e na neve. Uma boa opção
são os gorros de fleece que prendem em baixo do pescoço e protegem também o
ouvido. Existem uns conjuntos de gorros e luvas com forma de bichos engraçados,
que fazem a tarefa da vestimenta mais divertida! Se seu filho é daqueles que perdem
diversas luvas no inverno, use aquele prendedor que une as luvas ao casaco. Outra
dica é costurar um fio de lã comprido nos punhos, ligando uma luva na outra, colocar
dentro do casaco, passando pelas mangas e pelas costas, evitando assim perdê-las
facilmente mesmo que a criança queira tirá-las. Complicado? Mais complicado ainda
é tentar achar luvas nas lojas de Manhattan no final do inverno! Já o cachecol pra
criança é mais charme que qualquer outra coisa. Mas tudo vale a pena! Aliás, tem
coisa mais linda de se ver do que aqueles “pinguinzinhos” passeando por aí?!


- Falando nisso, se o programa for brincadeiras na neve, não se esqueça de uma roupa
especial apropriada pra neve, totalmente impermeável, dos pés a cabeça. A calça de
neve é do tipo jardineira, as luvas e botas tem de ser quentes e totalmente a prova
d’água para não congelar.


- Por último, mas talvez o mais importante: footmuff (ou bundle me), é aquele cobertor/
saco térmico, que encaixa no carrinho e “zipa” a criança dentro, deixando somente a
cabecinha pra fora. Procure também usar um carrinho com rodas grossas que anda
bem na neve (como o Bugaboo). Para finalizar tudo isso, a capa de chuva plástica
por cima do carrinho, garante o isolamento do frio, neve ou chuva. Bom, assim não há
desculpas pra não sair de casa no inverno! A cidade fica linda e as crianças adoram
brincar na neve!!"


Silvia Scigliano
Image Consulting
Personal Stylist
msscigliano@me.com
silviaemarciaemny.wordpress.com

Friday, January 21, 2011

Problemas no Desenvolvimento Infantil

O termo "developmental delay" ou atraso no desenvolvimento infantil ocorre quando a criança não alcança determinado desenvolvimento dentro de certo período de tempo. Existem 5 áreas onde a criança pode apresentar problemas no desenvolvimento, estas são: cognitiva, sócio-emocional, linguagem e coordenação motora fina e grossa ("fine and gross motor skills"). 


Como cada crianças se desenvolve dentro de seu respectivo ritmo e possui personalidades distintas, a única forma de avaliar se o seu filho possui algum tipo de problema no desenvolvimento ou se é apenas a personalidade dele, é consultar um pediatra ou algum psicólogo especializado em desenvolvimento infantil.


A maioria das consultas com pediatras por aqui são consultas rápidas e de rotina. O médico faz perguntas  básicas e muitas vezes não passa mais que 5 minutos com a criança. Não espere o médico adivinhar. Se você, como mãe, possui um "gut feeling" que algo não está certo, pergunte ao médico e chame a sua atenção. Os professores e funcionários das creches também possuem bastante experiência para diagnosticar qualquer problema no desenvolvimento do seu filho. 


O mais importante disso tudo é quando o problema é detectado. O quanto antes a criança começar a receber algum tipo de tratamento/acompanhamento, melhor serão suas chances de acompanhar as outras crianças. A maioria desses problemas são tratáveis e com o acompanhamento certo, em pouco tempo a criança já estará acompanhando as demais.


Uma grande amiga minha, cujo filho foi diagnosticado com "developmental delay" contribuiu para esse post e aqui reproduzo com suas próprias palavras parte de seu email:


"It makes a world of difference the timing in which you detect these issues. Many of them are very treatable and your child is very likely to catch up with a little guidance. There's a lot of information and help out there so if you suspect something is not right, don't ignore the facts. Ask, read, talk to a doctor. Don't wait for the next "well visit" to casually mention it. Make a big deal, show your concern and expect the best treatment for your baby. If your pediatrician thinks your child is fine, but you have a feeling that he's mistaken, GET A SECOND OPINION. Some doctors "screen" very lightly, or ask the parent if they have any concerns about their kids development before they really start digging in deeper. And as parents, unless something is really obviously wrong, we don't want to see the truth and dismiss behaviors as not important because our kids are great in so many other areas that he'll eventually learn how to talk, or walk, or play with other kids. Listen to that voice that is telling you something doesn't pass the smell test and get help right away. The sooner the better..."


O Departamento de Saúde do Estado de NY oferece tratamento gratuito para crianças que possuem algum problema físico ou psicológico ou suspeita de atraso no desenvolvimento, desde o nascimento até 2 anos (até a véspera do aniversário de 3 anos) chamado "Early Intervention". O pediatra, a escola ou a creche que seu filho frequenta poderá fazer a recomendação para o Early Intervention e você receberá um coordenador que ficará encarregado do seu caso. O coordenador agendará as visitas com os especialistas que visitarão seu filho em casa, dentro do ambiente dele, sem qualquer custo, para determinar se existe algum tipo de problema que o qualifique para o programa Early Intervention.


Assim que forem obtidos os resultados, os pais discutirão junto com os psicólogos e coordenadores qual o melhor tratamento para seu filho, caso seu filho tenha sido qualificado para o programa. O processo é extremamente organizado e completamente sigiloso. 


Depois dos 3 anos, começa outro processo, pois agora não é mais da alçada do Departamento de Saúde do Estado de NY e sim do Departamento de Educação. Outros testes são executados e novo tratamento será proposto. Eles ajudam os pais na escolha da melhor escola e, se preciso, recomendam um professor especial para acompanhar exclusivamente seu filho durante as aulas e ajudá-lo a socializar e se concentrar durante as aulas. 


Tudo de graça.


Algumas pessoas vão além. Procuram e utilizam a ajuda que o Estado oferece e também procuram ajuda de algum terapeuta especializado para uma avaliação mais detalhada, inclusive ajuda para os pais aprenderem a lidar com a condição do filho. Nesse caso, a família precisa possuir recursos, pois essas consultas privadas são caras.


De qualquer forma, o importante é saber que existe ajuda disponível gratuita para todos e, quanto antes for detectado qualquer problema, melhor. 


Se existe qualquer "pulga atrás da orelha" não custa consultar. "Better safe than sorry".


Para maiores detalhes com relação a sinais que podem indicar algum tipo de atraso no desenvolvimento, consulte este website.

Saturday, January 15, 2011

Blogagem Coletiva Internacional: O pré-natal em NYC

Primeiramente, aqui nos Estados Unidos não existe sistema de saúde público gratuito como existe (e funciona bem) na Europa. Todo mundo tem que ter plano de saúde. Até quem é bem pobre recebe um plano dado pelo governo.

Com isso, você escolhe o médico que atende seu plano e, como em todo lugar, os medicos melhores atendem apenas os planos que pagam melhor. Existe também a opção de escolher um médico privado que não atende nenhum plano. Esses médicos dispensam um atendimento bem mais personalizado, com mais tempo durante as consultas, mais frequência de consultas e total disponibilidade caso o paciente deseje contata-lo a qualquer hora. Muitos dos melhores planos de saúde cobrem até 70% dos pré-natais com esse tipo de médico, o que torna essa opção mais atraente e viável financeiramente.

No caso dos médicos que aceitam plano, normalmente, fazem a primeira consulta lá pela 7a. semana quando já é possível ver alguma coisa no ultrassom. Antes disso, apenas a enfermeira te recebe para um exame de sangue afim de confirmar a gravidez. A partir daí, são marcadas várias consultas, exames e ultrasons durante todo o pré-natal. Muitos desses médicos são também bastante receptivos caso você escolha algum exame mais detalhado, mesmo não tendo necessidade óbvia para tanto (por exemplo: conheço gente que optou por fazer tanto o CVS quanto a amniocintese mesmo tendo um bom resultado no exame da nuca).

Outra coisa: são poquíssimos os médicos que possuem um anestesista em sua equipe e aqueles que possuem são os médicos que não aceitam plano. Desta forma, muita gente que conheço acabou tendo problemas na anestesia por conta do anestesista ser inexperiente. As estórias que escutei - mais de 10 - acabaram todas bem e ocorreram no hospital Mont Sinai.

De qualquer maneira, independentemente do médico que você escolher, os hospitais são os mesmos para todo mundo. Os quartos privados ou individuais são poucos e você precisa não apenas pagar uma diária para ter eles (US$500 por dia) como ter sorte de encontrar um quarto disponível quando tiver dado a luz. Tais quartos são pequenos e não possuem qualquer luxo, a não ser o fato de você estar sozinha e poder ter alguém da sua família para passar a noite com você, caso queira.

A grande maioria divide quarto com outra mãe e, como os bebês são permitidos dormir no quarto, você corre o risco de após 27 horas de trabalho de parto ter que dividir o quarto com alguém que possui um bebê chorão ou que assiste show de calouros de algum canal latino não identificado no último volume.

Conheço também gente que dividiu quarto com ex-presidiária que havia conseguido sair da prisão para ter o filho e que teria que deixar o filho recém- nascido lá no hospital para a mãe (ou alguém) passar para pegar, pois ela teria que comparecer a corte no dia seguinte.

Resumo: independentemente do nível de atenção que você consiga do seu médico durante o pré-natal, o hospital vai ser o mesmo para todo mundo.

Ah, e também pode esquecer aquele desfile de moda com os recém-nascidos. Roupinha nova só no dia de voltar pra casa. Durante a estadia no hospital (não importa qual) todos os bebês usam uma camisetinha de algodão branca e são enrrolados em um cueiro da mesma cor. Todo mundo igual no berçario. Sem distinção de cor, raça ou nível social.

No final da tudo certo.

PS: a maioria dos partos aqui são normais, mas não ache que isso é uma obrigação imposta pelos médicos como muitos pensam. Quem quiser fazer cesária, consegue até com dia e hora marcada. Eh só conversar com seu médico. A diferença entre aqui e o Brasil é que aqui a cultura é para o parto normal, por isso a maioria dos médicos trabalha em equipe, pois na hora de você dar a luz, talvez seu médico não esteja disponível para te acompanhar 20 horas em trabalho de parto. Vai outro da mesma equipe e tá tudo bem.

Para saber da experiência de outras mães em outros países, clique aqui.

Tuesday, January 11, 2011

Um gostinho do guia MOMMY AND ME





Chegue como um Turista. Saia como um Local.


Sabe quando resolvemos viajar para algum lugar novo e pedimos dicas para os amigos de lugares para visitar, restaurantes bacanas, dicas com crianças, dicas de moda, etc.?

Foi pensando nisso que eu e as meninas do NY Lab resolvemos criar os guias NY LOCAL GUIDES.

Os guias NY LOCAL são divididos em 16 categorias que vão desde gastronomia e fashion até kids e vintage.

Para comprar os guias, basta um cartão de crédito e um clique. Cada um custa US$1,99 e são enviados via pdf imediatamente após a compra.

Muito fácil, prático e rápido.

Do jeito que eu gosto.

Monday, January 10, 2011

Novos Shows 2011

Seguem algumas sugestões de shows e teatro para levar os pequenos nesse começo de 2011.

Disney On Ice: Princess Wishes

Quando: 21 a 23 de janeiro

Onde: Madison Square Garden



Quando: 17 a 21 de fevereiro de 2011

Onde: Madison Square Garden

Quando: 5 e 6 de Março de 2011

Onde: Madison Square Garden


Madagascar Live!

Quando: 15 a 24 de abril de 2011

Onde: Radio City Music Hall

Sunday, January 9, 2011

Doação

Para quem acompanha o lindo blog da Kelle Hampton, sua filha Nella está fazendo 1 ano e eles estão pedindo doações para a Associação Nacional da Síndrome de Down (NDSS).

Kelle relatou durante todo esse ano que passou, todos os sentimentos, aventuras e realizações da sua trajetória como mãe de uma criança especial.

Quem puder, faça uma pequena doação de US$5 (o preço de uma revista) para que mais e mais crianças com Down possam ser incluídas na sociedade e no mercado de trabalho para uma vida normal.

P.S. para quem nunca leu o relato dela no dia do nascimento da filha, quando descobriu que a bebê tinha Down, vale a pena ler aqui.

Friday, January 7, 2011

Amamentação e Acupuntura

Quando a produção do leite não está atendendo a demanda do bebê, uma das coisas que REALMENTE funciona é a acupuntura.

Quem testou garante que o leite voltou (ou aumentou) no mesmo dia. Acho que vale a pena tentar.

Aqui em NY, a clínica YinOva Center é especializada na mulher e oferece esse tipo de serviço.


foto web

Monday, January 3, 2011

Barriga de Aluguel

Esse é um assunto altamente divulgado e comentado aqui nos EUA. Celebridades como Sarah Jessica Parker tiveram seus filhos por meio de uma "surrogate" ou como chamamos "barriga de aluguel".

No Brasil, até onde sei, essa prática não é propriamente regulamentada (nem na Europa) fazendo com que vários casais do mundo todo venham para os EUA realizar seus sonhos de serem pais.

Algumas pessoas podem perguntar: "Por que esses casais não adotam?"

Eu mesma não sabia das complicações e nuances que envolvem o campo de adoção. Além do custo altíssimo (aqui nos Estados Unidos dizem estar acima de US$20,000 só de taxas, advogados, etc), as mulheres brancas acima dos 40 anos encontram-se com muitas poucas opções nesta área. As mães dos bebês colocados para adoção preferem mães mais jovens e aquelas de outra etnia (negras ou asiáticas) também parecem optar por casais do mesmo grupo étnico ou multi-racial. Além do mais, as adoções internacionais são repletas de burocracias, muitas agencias fecham no meio do processo e nem todos os casais conseguem preencher os requisitos para adoções internacional que varia de país para país.

Veja o caso da Sandra Bullock. Ela que é ela teve que ficar 4 anos na fila da adoção.

Por isso, as barrigas-de-aluguel e doadoras de óvulos são as duas práticas mais comentadas no campo da fertilidade nos dias de hoje.

Muitas mulheres, principalmente aquelas acima dos 40 anos, podem carregar uma gravidez sem maiores problemas, mas possuem uma baixa qualidade em seus óvulos. Estas podem escolher uma doadora de óvulos, prática também bastante desenvolvida e regulamentada aqui nos Estados Unidos.

Já outras mulheres possuem bons óvulos, mas por alguma razão fisiológica não podem carregar uma gestação. Estas são as candidatas a contratar uma barriga de aluguel que pode ser paga (bem caro) ou ser de graça (mais difícil encontrar).

Assunto super controverso, com inúmeros pontos a serem considerados e que, realmente ,só pode ser avaliado pela pessoa que estiver vivendo isso.

A regulamentação para barriga de aluguel varia de Estado para Estado e existem diversas agências especializadas no assunto.

Essa semana, saiu um artigo interessantíssimo no New York Times sobre uma mulher que teve dois filhos gerados por duas barrigas de aluguel ao mesmo tempo (irmãos que não são gêmeos, mas têm a mesma idade) com os óvulos de uma terceira.

O blog Motherload do mesmo jornal também comenta o assunto.

Bom tópico para inspirar discussão e esperança naquelas que acreditam ser impossível realizar o sonho de serem mães.

Na foto Melanie com seus "twiblings" nascidos com 5 dias de diferença um do outro.

foto NY Times

Atividades na Neve

1) Escorregar na Neve

Compre um "sled" em qualquer farmácia ou lojas de material de construção e vá direto ao Central Park.

Existem vários lugares apropriados, mas um dos meus favoritos fica na altura da rua 86th com a Central Park West.


2) Boneco de Neve

O melhor dia é normalmente 2 ou 3 dias depois da nevasca. No primeiro dia, a neve ainda está muito "powder" e fica difícil fazer as bolinhas. Depois disso, a neve começa a grudar mais e fica bem mais fácil fazer o boneco do tamanho que você quiser. Galhos e folhas servem para decorar os braços e as orelhas, mas não esqueça da cenora que faz o tradicional nariz do boneco.
Humilde snowman com olhos de mexirica e nariz de baby carrots

Infelizmente a camera do celular não captou o boneco ao fundo

Sunday, January 2, 2011

HAPPY NEW YEAR!!!


FELIZ 2011 PARA TODO MUNDO!



P.S.: Não. Eu não passei a virada do ano na Times Square ai da foto. Passei no River Cafe que é um restaurante super romântico no Brooklyn com a vista mais maravilhosa que já vi de Manhattan. Fica aqui a dica para quem vier passar o reveillon pros lados de cá no ano que vem. Valeu suuuuper a pena.
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