A Blogueira Convidada dessa semana é a Katia Ouang que escreve o blog Minhas DiKas que como o próprio nome diz, dá dicas de moda, viagem, kids e tudo mais que a Katia acha interessante que vê por ai.
O post de hoje trata de um assunto muito bacana: a participação dos pais quando os filhos são bebês. Na grande maioria dos casos, os pais tendem a se relacionar melhor quando os filhos já interagem. São minoria aqueles que curtem a fase bebê e colocam a mão na massa trocando fraldas, dando papinha, saindo sozinhos para passear.
Já fiz um post sobre esse assunto a um tempo atrás (aliás, a foto que tirei para ilustrar esse post é fantástica) sob o ponto de vista de uma "novaiorquina".
Agora, vocês podem conhecer o relato de uma mãe brasileira, casada com um brasileiro, que mora no Brasil e pode usufruir das facilidades que não dispomos em terras estrangeiras.
"A Boa Surpresa by Katia Ouang
Outro dia precisei sair de casa por algumas horas e deixei minha filha de quase 6 meses sozinha com o meu marido. Quando voltei encontrei os dois dormindo na nossa cama e ela toda suada, pois ele tinha feito uma cabaninha com os travesseiros em cima dela... ou seja, tudo errado! Mas ela estava lá feliz da vida de mãos dadas com ele e não parecia nem um pouco incomodada. Com essa cena senti vontade de homenagear um pouco os papais que nos ajudam tanto ( do jeito deles!!) e que ficam quase esquecidos nos primeiros meses de vida dos bebês.
Antes da minha filha nascer eu sempre escutava que após o nascimento do bebê a responsabilidade era basicamente da mãe, que o pai servia apenas para dar um apoio moral pois não se envolvia e não curtia tanto esse comecinho como nós . Eu sempre achei lindo os pais que via enlouquecidos por seu bebê ajudando a mãe a cuidar, a pegar, a trocar. Mas confesso que no fundo não esperava isso do meu marido. Achava que provavelmente ele só conseguiria criar um elo e se apaixonar por nossa filha bem mais para frente. Pois apesar de sempre querer muito ter um filho, nunca demonstrou ser daqueles homens naturalmente jeitosos com criança. Mas prometi que tentaria envolve-lo nos cuidados com
ela sem forçar nada, deixando livre para ajudar quando sentisse vontade.
Para minha felicidade fui surpreendida mais do que positivamente. Foi incrível o quanto meu marido se envolveu desde o dia em que ela nasceu, e a cada dia se apaixonou mais e mais com cada novidade, cada sorriso e cada carinho que ela demonstrava.
Hoje ele é daqueles “paizões”... troca fralda, dá banho, papinha e a acalma com a mesma facilidade e tranquilidade que eu faço. E o sorriso que ela abre quando vê o pai é tão grande que chega a emocionar. Ela é louca por ele desde o que começou a entender quem é quem na nossa família.
Não tenho palavras para descrever o quanto me sinto feliz por ter sido tão abençoada em poder proporcionar para ela o amor vindo forte dos dois lados, isso só faz com que ela cresça se sentindo amada e segura.
E meu conselho para as futuras mamães é; incentive seu marido a participar do jeito que ele souber fazer desde o comecinho, pois seu filho irá amá-lo de qualquer maneira. E é maravilhoso para a mãe saber que pode dividir de igual para a igual a difícil tarefa de educar e se responsabilizar por um filho nos dias de hoje.
Essa é a nossa família."
3 comments:
KATIA, que lindo seu texto, fico muito feliz por vcs!! essa é um exemplo da família moderna, desde q as mulheres começaram a trabalhar fora, os pais se envolveram mais nas atividades domésticas, q antigamente nem chegavam perto! aqui ja é assim há algum tempo, mas no Brasil esta começando tb e fico muito feliz, pois todos ganham com isso!
Meu marido tb sempre ajudou muito, e como vc disse bem, cabe a mulher tb ajudar nesse processo, envolver o pai sem cobrança chata e sem julgar, deixar fazer do jeito deles e se divertir c isso! enfim, deixar ser "pai" de verdade!!
grande bjo na Bruna fofa!
Sil.
Eh isso ai! Nao basta ser pai, tem que participar! Meu marido tambem poe a mao na massa e adora! Nao sei como seria sem a efetiva participacao dele. Um beijo e adorei o tema escolhido! Camila
Muito pertinente o texto - adorei!
Meu marido participa integralmente da vida do Theo: pega na escola, dá banho, janta, poe pra dormir... A gente tenta sempre revezar as tarefas e também os momentos "livres". Aliás, adorei esse post antigo que vc citou, Paula. Foto fantástica ;)
bjos
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