Wednesday, November 18, 2009

Ser Pai

Após 4 dias de descanso merecido entre amigas e de saber que meu marido e filha se saíram super bem juntos durante minha ausência, resolvi comentar sobre o assunto que foi capa da revista do NY Times no final de semana passado: O significado de ser pai.

O artigo publicado conta a estória de Mike L. que criou sua filha por 4 anos achando que ela fosse sua filha biológica. Ele se separou da mulher quando descobriu não ser mais o pai da criança, mas continuou fazendo parte da vida da filha. Foi só quando a mãe anunciou que se casaria com o pai biológico, que Mike L. briga na justiça para não ter que pagar pensão a uma criança que vive com os pais biológicos que são perfeitamente capazes.

Muito provavelmente, se ele ganhar o direito de não mais ter que pagar pensão, ele também deve perder o direito de visita e de ter qualquer tipo de contato com quem, por quase 1 década, chamou de filha.

A questão que fica é: O que faz de alguém Pai? DNA ou quem cria?

10 comments:

Unknown said...

Que situacao...o que mais me preocupa e a cabeca da crianca desta meina, o coracao e sentimentos da pequena. E ca pra nos, que mae boazinha, heim?! Como uma pessoa ega ao filho o direito de saber quem e seu pai de verdade? Como esta mesma pessoa deixa um homem se envolver e acreditar que aquela crianca e sua filha? Qta maldade! Na minha opiniao pai e quem cria! Mas nao dar para julgar um caso tao delicado e cheio de magoas! Bjs!

Unknown said...

Como foi sua viagem?? Conte tudo!!
O papai deu conta do recado durante sua ausência? Quando a Clara tinha 1 ano e 3 meses tive que ir para a Itália a trabalho por 1 mês e meu marido cuidou dela numa boa! Acho bom que aconteça isto às vezes...

Beijos

Ana Cristina
eucomosquatro.blogspot.com

Docinho said...

eu tb acho q pai é quem cria.. mas CLARO q tudo vai depender da situação, muita gente nao aceita isso nao.eu gostaria que a bia tivesse mais contato com o pai, mas ele nem liga.. pai tem q participar.. cuidar, criar.. se fazer presente

Paloma Varón said...

É quem cria, sem dúvida, mas esta situação é bem complicada (porque a mãe voltou com o pai biológico, que agora deve criar a menina). Aqui no Brasil aconteceu o mesmo com quase famosos. Astrid Monteiro de Carvalho teve um filho com Alexandre Acioly (um affair) e disse que o pai era outro, o cara com quem ela se casou . Depois que o menino tinha um ano e meio, ela contou a verdade, que o pai era Alexandre, pediu a separação do pai que criou e o impediu de ver o menino. Difícil, né?
Não queria estar na pele de um juiz de família numa hora destas.

Paula Duailibi Homor said...

Ana Cristina,

A viagem foi MARAVILHOSA! Ficamos em um hotel lindo, no meio das plantacoes de vinho, onde pudemos passar horas na piscina aquecida admirando a paisagem entre uma taca de vinho aqui e acolah.
Sem contar a massagem que foi a melhor da minha vida! provavelmente pq eu estava realmente precisando.
Enfim, marido e filha se divertiram. Ela ficou o final de semana inteiro sem pentear o cabelo e foi dormir as 6PM (comigo sempre vai la pelas 7.30-8pm) e comeu um monte de besteira....parece que nem sentiu minha falta de tao tranquila que ficou. Ainda bem. Soh qdo me viu que comecou a balancar a cabeca sinalizando nao, chorou e virou de costas...com quem diz" quem mandou vc me abandonar???". Linda! Meio segundo depois ja tava tudo normal.
bjs

mperri said...

Eu sempre considero que pai é quem cria... mas entendo a posição dele não mais querer pagar pensão, afinal, a criança estará vivendo com o pai biológico a quem, provavelmente, também chamará de pai... mas acho o fim da picada ele perder o direito de ver a "filha" só porque não paga pensão! Se pagar pensão for o critério utilizado para decidir esse direito de visitação, será necessário acrescentar um adendo à pergunta "pai é quem cria ou quem tem o mesmo DNA" com "ou será que pai é quem paga"?

Anna Paula said...

Acho que o que faz alguém ser pai ou mãe é o amor, a vontade deliciosa de ver nos olhos de uma criança um mundo novo, desejos próprios, vontades mil, renovação, VIDA! Não acho que seja uma questão de DNA ou criação, acho que o negócio é bem mais complexo, é preciso querer, desejar, investir, seja como for, é preciso sempre: AMOR E INTERESSE. É o que penso. Bjs

Letícia Volponi said...

Paula

Esse desprezo qdo voltamos depois de dias distante é a forma mais natural que eles encontram de expressar a mágoa...mas voltando ao assunto do post, acho que pai é quem cria mas desde que seja por amor e não por falta de alternativa...

Anonymous said...

olá,
vocÊ poderia postar a reportagem na integra traduzida????

ou me enviar...
tentei traduzir com tradutores online mas tem palavras ou frases que mudam o significado do texto...

pbdcaus@gmail.com

Bruno Assis

Carla Cavellucci Landi said...

Eu ate concordo que ele se recuse a pagar a pensao, visto que os pais da crianca tem condicoes de cria-la bem, e discordo do fato de por conta disso, ele perder direito a ver a filha/sobrinha/afilhada/crianca que ele ama e que o ama tbm... Pensao eh uma forma de dividir responsablidades nos custos da criacao da crianca, mas se estes custos estao atendidos, eh importante que lembrem que ha uma crianca ali que perdera um pai - que seja um tio - que ela ama bastante. Amor eh priceless, nenhuma pensao compensa ou substitui.

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